Oscar 2016 - O Veredito

(29 de fev. de 2016)




Pode se dizer que foi uma noite interessante.


O Oscar deste ano foi marcado por altos e baixos, com tom bastante inconsistente.



Acho que o próprio Chris Rock foi reflexo dessa inconsistência em seu repertório de piadas e alfinetadas. Certas horas ele acertava, mas em outras era quase um desastre. Levando em conta toda a crise gerada pelos boicotes de atores negros (devido a ausência de atores negros dentre os candidatos) esperava-se que houvesse um esforço por trás da produção em abordar essa questão. Só que o humor de Rock não poupou ninguém, nem mesmo os que boicotaram. Na tentativa de mesclar humor, política e causa social, o Oscar acabou passando uma mensagem quase elitista e reacionária.


E isso sem falar do ritmo, com prêmios técnicos sendo apresentados às pressas enquanto dedicavam horas para cada categoria de atuação. O fato de colocarem diversos números musicais* fez com que a cerimônia se arrastasse para uma duração de três horas e meia. Levando em conta o fuso horário de Los Angeles, isso significa que para espectadores brasileiros, a cerimônia se estendeu até 2h da manhã.


*Os números representavam cada indicado a melhor canção original.


Felizmente, deixando o teor das apresentações de lado, foi uma escolha interessante de vencedores.


E finalmente premiaram Leonardo DiCaprio após anos lutando pelo prêmio. Eu diria até que O Regresso não foi nem de perto sua melhor performance, mas é tradição no Oscar premiar o artista pelo conjunto do trabalho após omissões passadas. Foi o mesmo caso com Scorsese que ganhou melhor direção por Os Infiltrados, em 2007. De qualquer forma, foi uma vitória merecida para Leo.


E dá para ver que foi um discurso ensaiado inúmeras vezes, mas foi carregado de emoção e ainda deu espaço para abordar a questão pertinente do aquecimento global, que afetou diretamente as filmagens do longa.


A grande surpresa da noite sem dúvida foi a vitória de Spotlight como Melhor Filme, que até então tinha apenas uma estatueta de Melhor Roteiro Original. Todo mundo apostava em O Regresso, mas felizmente os membros da academia foram sensatos e deram uma chance ao pequeno filme de Tom McCarthy ao invés de premiar novamente Iñárritu (que ainda assim levou Melhor Direção). A vitória de Spotlight é um reconhecimento do trabalho de jornalistas investigativos*, uma parte da imprensa que há anos vem sendo esquecida e ignorada, principalmente com o advento da mídia digital. Tem de se valorizar estes profissionais.


*Que nem de longe se pratica no jornalismo brasileiro. Fofoca de terceiros não se qualifica como investigação.


A Grande Aposta levou apenas Roteiro Adaptado, mas foi merecida, e o discurso de Charles Randolph e Adam McKay foi um lembrete de que não podemos permanecer reféns nesse mundo dominado por ações e capital especulativo. Bancos e corporações que não tem os interesses da maioria da população.


Nas categorias técnicas, quem apostava em Star Wars ou O Regresso perdeu feio. Mad Max: Fury Road levou seis prêmios de lavada. E, na minha opinião, todos eles merecidos. O filme de George Miller é uma fusão perfeita de todo esse esforço. É o como o filme original teria sido se tivesse todos os recursos, tecnologia e orçamento para realizar de forma plena a visão de Miller. E o fato é que Star Wars jamais iria levar essas premiações. É dificílimo sequências levarem o mesmo reconhecimento que o filme original (o filme de 1977 foi o único a levar Oscars).


O Regresso levou apenas três estatuetas. Direção de fotografia era garantido, e o trabalho primoroso de Emmanuel Lubezki fala por si só, unindo perfeitamente luz, sombra e cor em cada frame. É um filme para ser visto na tela grande.


Eu aparentemente fui um dos poucos a curtir Writing's on the Wall, a canção de 007 contra Spectre. Achei a vitória da música merecida, a contra-gosto dos fãs de Lady Gaga. E curti o discurso de Sam Smith, apesar dele se confundir ao achar que foi o primeiro artista gay a ganhar um Oscar (que na verdade foi Dustin Lance Black pelo roteiro de Milk).


Na categoria de animação, foi vitória da Pixar pelo excelente Divertida Mente. Infelizmente não foi desta vez para o Brasil, cuja animação O Menino e o Mundo concorria. Perder para Pixar e Studio Ghibli (When Marnie was there) é Davi perder para Golias. Não há motivo para vergonha. O filme de Pete Docter ganhou por ter um dos roteiros mais criativos e emocionantes dos últimos anos.


Quanto ao filme brasileiro, fiz uma pesquisa quanto a disponibilidade dele em cinemas cariocas. Ele tem apenas duas sessões programadas para uma sala em Botafogo, e depois apenas no Instituto Moreira Salles. É um desrespeito das exibidoras em não incluir o filme em sua grade de programação. O filme foi indicado ao Oscar, mas aparentemente eles preferem preencher seus horários com repetições intermináveis de comédias globais ou Os Dez Mandamentos.


Nessas horas, a gente vê o quanto o mercado valoriza de verdade a cultura nacional....


Mas de qualquer forma, mesmo com certas escolhas de apresentração, considero essa edição do Oscar uma das mais interessantes do ponto de vista dos ganhadores. Valeu a longa noite adentro, sem dúvida.


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O recém-lançado Deuses do Egito passou seus primeiros dias em cartaz sob fogo cerrado. Isso aconteceu devido ao fato do filme não ter praticamente nenhum ator de pele negra ou escura no elenco (tampouco dentre os protagonistas), mesmo levando em conta que a trama do filme se passa no Egito antigo.


E esse nem é o pior pecado que a produção cometeu. O verdadeiro problema foi não escalarem um único ator de nacionalidade egípcia (ou ao menos descendente de tal) no elenco. Deixando as ambições narrativas e visuais do diretor Alex Proyas de lado, essa crise de marketing do filme leva a seguinte pergunta: faz sentido contar uma história de época com forte contexto cultural específico se os produtores não se dão ao mínimo trabalho de recriar o cenário original com um mínimo de fidelidade e esforço?



Muitos simplificariam ou questionariam esse debate como um "mimimi" do movimento politicamente correto. Não acho que seja o caso. A verdade é que vivemos em um mundo extremamente diversificado racialmente e culturalmente. Só que tanto o mundo do marketing corporativo e a indústria cinematográfica ainda não evoluiram o suficiente para reconhecer essa diversidade e incorporá-la em suas narrativas. Agências de talento e diretores de elenco também ainda tem um longo caminho a percorrer. Ainda pensam como se estivéssemos vivendo no século XX.


Lembrando: estamos em 2016. Não estamos assistindo a Cleópatra de 1963 com Richard Burton e Elizabeth Taylor.


Já se viu essa luta por igualdade e representação diversificada em tantas outras formas de entretenimento. Recentemente, a Marvel fez do Homem-Aranha um personagem negro. Personagens gays tem muito mais presença na televisão atual do que há vinte anos atrás.


O próprio Oscar desse ano tornou-se palco de controvérsia pela ausência gritante de atores negros merecedores do troféu. É claro que Deuses do Egito não possui grandes pretensões artísticas, sendo um clássico blockbuster hollywoodiano. Mas é por ter esse alcance de público que é obrigação do filme incorporar o máximo de diversidade em elencos para produções deste porte.


Por que o cinema sempre foi composto de heróis caucasianos, com mulheres, negros e pessoas de gêneros alternativos sempre ficando para escanteio? A verdade é que o cinema surgiu numa época em que quem ia ao cinema era justamente pessoas brancas, com poder econômico e aquisitivo. Pensemos bem: era o início do século XX. Uma era extremamente conservadora, onde não se cogitava quebrar valores tradicionais ou violar instituições sagradas. Foram necessárias duas guerras mundiais, diversos movimentos culturais, sociais além de inúmeras evoluções tecnológicas e muita educação e escolaridade para chegar onde estamos hoje.


Ao mesmo tempo, acho que o fator mais importante na escolha de um elenco é o talento que cada ator traz e de que forma ele/ela se adequam ao papel que interpretarão. Se Nikolaj Coster-Waldau consegue viver o papel de Horus com mais convicção, realismo e intensidade do que um ator egípcio, que assim seja. Nada mais justo do que ter alguém capaz de realizar o papel da melhor forma possível, independente da nacionalidade ou herança.


Mas se há um intérprete egípcio capaz de viver o papel com a mesma intensidade ou maior que o dinamarquês, é obrigação dos produtores darem uma chance a ele (e pode apostar que existem diversos candidatos disponíveis; é uma questão de encontrá-los). Elodie Yung é a única atriz principal no filme que possui qualquer semelhança com o papel que vive, graças a sua herança cambojana.


O cinema é um retrato do mundo em que vivemos, e estamos numa era em que é impensável ignorar ou maquiar partes do mundo que sejam vistas como estrangeiras ou exóticas demais para o público ocidental. Uma série como Sense8 mostra de cara como o público de hoje é mais do que capaz de abraçar uma narrativa de cunho multicultural com diversidade e preferências alternativas.


Resta aos produtores hollywoodianos, ao mundo do marketing e aos diretores de elenco sacarem isso.



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Estreias da Semana - 25/02/2016

(25 de fev. de 2016)



Confira, em destaque, as estreias desta quinta-feira a seguir:


Deuses do Egito

Bek é um mortal pacato que se considera apenas mais um soldado e vive em um Egito dominado por deuses e forças ocultas. Quando o impiedoso Set, deus da escuridão, toma o trono da nação e mergulha a sociedade no caos, o jovem se unirá a outros cidadãos e com o poderoso Deus Horus para formar uma resistência.

Ação / Aventura / Fantasia - (Gods of Egypt) EUA / Austrália, 2016.

Direção: Alex Proyas.
Roteiro: Matt Sazama e Burk Sharpless.
Elenco: Gerard Butler, Nikolaj Coster-Waldau, Elodie Yung,

Duração: 127 min.
Classificação: 12 anos.


Como Ser Solteira

Alice acabou de sair de um relacionamento e não sabe muito bem como agir sem a outra metade. Para sua sorte, ela tem uma animada amiga especialista na vida noturna de Nova York, que passa a ensiná-la como ser solteira.

Comédia / Romance - (How to be Single) EUA, 2016.

Direção: Christian Ditter.
Roteiro: Abby Kohn, Marc Silverstein e Dana Fox.
Elenco: Rebel Wilson, Dakota Johnson, Leslie Mann, Damon Wayans Jr., Anders Holm, Nicholas Braun, Jake Lacy, Alison Brie, Jason Mantzoukas, Colin Jost, Sarah Ramos, dentre outros.

Duração: 110 min.
Classificação: 14 anos.


Presságios de um Crime

Dois detetives do FBI, Joe Merriwether e Katherine Cowles perseguem um serial killer conhecido por matar suas vítimas com um objeto perfurante na nuca, sem deixar vestígios na cena do crime. Com a ausência de provas, Joe pede ajuda ao amigo, o Doutor John Clancy, um poderoso vidente que vive isolado desde a morte da filha. Aos poucos, ele ajuda os policiais a entender a mente do assassino até descobrir que este também é vidente, ainda mais esperto que o próprio John, estando vários passos à frente.

Suspense / Policial / Drama / Mistério - (Solace) EUA, 2015.

Direção: Afonso Poyart.
Roteiro: Sean Bailey e Ted Griffin.
Elenco: Anthony Hopkins, Jeffrey Dean Morgan, Colin Farrell, Abbie Cornish, Marley Shelton, Kenny Johnson, Janine Turner, Xander Berkeley, Sharon Lawrence, Autumn Dial, Matt Gerald, Jose Pablo Cantillo, dentre outros.

Duração: 101 min.
Classificação: 14 anos.


Amor em Sampa

Cosmo é um taxista que ama rodar São Paulo. Um dia, recebe uma proposta inusitada: gravar depoimentos de passageiros em seu táxi, nos quais as pessoas falariam sobre o que gostam em São Paulo. A idéia vem de uma campanha publicitária idealizada por Mauro, que quer levantar o astral dosa cidadãos. Enquanto isso, a aspirante a atriz Carol e sua amiga Mabel chegam atrasadas a um teste para uma peça. Lá conhecem um diretor mulherengo que se interessa por ambas. Ao mesmo tempo, uma empresária trava um duelo de poder com um homem ambicioso.

Romance / Musical - Brasil, 2015.

Direção: Carlos Alberto Riccelli e Kim Riccelli.
Roteiro: Bruna Lombardi.
Elenco: Bianca Müller, Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli, Kim Riccelli, Eduardo Moscovis, Rodrigo Lombardi, Tiago Abravanel, Letícia Colin, Mariana Lima, Michele Mara, dentre outros.

Duração: 113 min.
Classificação: 12 anos.


Orgulho e Preconceito e Zumbis

Inglaterra, Século XIX. Uma misteriosa praga espalha zumbis por todos os lados, mas Elizabeth Bennet, especialista em artes marciais e no manuseio de armas, está preparada para enfrentar os piores mortos-vivos. O que a incomoda de verdade é ter de conviver e lutar ao lado do arrogante Sr Darcy.

Ação / Horror / Romance (Pride and Prejudice and Zombies) EUA / Inglaterra, 2016.

Direção: Burr Steers.
Roteiro: Burr Steers.
Elenco: Lily James, Sam Riley, Bella Heathcote, Ellie Bamber, Millie Brady, Suki Waterhouse, Douglas Booth, Sally Phillips, Charles Dance, Jack Huston, Lena Headey, Matt Smith, Emma Greenwell, dentre outros.

Duração: 107 min.
Classificação: 12 anos.


Ela Volta na Quinta

Grave crise no relacionamento de um casal de idosos afeta a rotina dos filhos, dois rapazes que se preparavam para finalmente sair de casa.

Drama - Brasil, 2014.

Direção: André Novais Oliveira.
Roteiro: André Novais Oliveira.
Elenco: André Novais Oliveira, Elida Silpe, Maria José Novais Oliveira, Norberto Novais Oliveira e Renato Novais.

Duração: 108 min.
Classificação: 12 anos.




White God


A pré-adolescente Lili mora com sua mãe, mas quando esta viaja a trabalho, ela passa a morar com o pai, com quem não tem muita afinidade. Para piorar a situação, a garota é obrigada a abrir mão de seu querido cachorro Hagen, proibido pela sociedade por ser mestiço. Abandonado pelas ruas, Hagen luta para sobreviver sozinho nesta sociedade opressora, enquanto Lili tenta resgatá-lo e protegê-lo dos agressores.

Drama / Horror - (Fehér Isten) Hungria / Alemanha / Suécia, 2014.

Direção: Kornél Mundruczó.
Roteiro: Kornél Mundruczó, Viktória Petrányi e Kata Wéber.
Elenco: Zsófia Psotta, Sándor Zsótér, Lili Horváth, dentre outros.

Duração: 121 min.
Classificação: 14 anos.


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Douglas Slocombe: 1913-2016

(24 de fev. de 2016)





Morreu nesta segunda-feira o diretor de fotografia Douglas Slocombe. Ele tinha 103 anos.


Quem entende de fotografia e luz lembrará de seu trabalho em filmes como Um Golpe à ItalianaJuliaViagens com minha Tia e os três primeiros filmes da série Indiana Jones. Slocombe também fotografou diversas cenas da Segunda Guerra Mundial, usada em vários documentários.


Seu último trabalho antes de aposentar foi em A Última Cruzada, de 1989. Em homenagem ao seu trabalho e sua capacidade de extrair visuais inesquecíveis em cada frame, segue abaixo algumas imagens de seus filmes.















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Na internet tudo é possível. É apenas questão de passar o tempo procurando.


Como muitos sabem, Leonardo DiCaprio almeja ganhar o Oscar de Melhor Ator já faz tempo (já perdi a conta de quantos filmes ele foi indicado, e dá para ver a forma como ele se esforça em cada performance).


E alguém com tempo de sobra soube aproveitar bem essa obsessão, porque conseguiram transformá-la em um jogo.


Segue abaixo o trailer de Red Carpet Rampage, um jogo de browser, fácil de controlar, e no qual qualquer um que quiser pode controlar DiCaprio em uma corrida frenética pela estatueta por O Regresso, competindo com os atores rivais. Divertidíssimo.


Aproveite e confira o jogo pessoalmente.





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Momento Trivia: O Quarto de Jack

(19 de fev. de 2016)



Confira alguns fatos e curiosidades sobre o filme:


- Brie Larson se isolou durante um mês e passou por uma dieta rigorosa para adquirir uma noção da situação pela qual sua personagem passava no roteiro.


- Jacob Tremblay, mesmo experiente como ator, teve dificuldades na cena em que grita com sua mãe durante o bolo de aniversário. Como incentivo, a equipe e o elenco gritaram até que ele conseguisse fazer o mesmo.


- Brie Larson evitou lavar o rosto durante as filmagens para deixar claro que não usava maquiagem.


- O diretor de arte do filme Ethan Tobman queria incluir neve na cena final do filme. Contudo, o orçamento limitado da produção não permitia nem mesmo o uso de neve falsa. Contudo, quando foram filmar a cena, nevou de verdade no local.


- Joy diz a Jack que o longo comprimento de seus cabelos é uma bênção e funciona como fonte de energia para ele. Mas na verdade, o motivo pelo menino ter cabelos longos é pelo fato de Nick, o sequestrador, manter objetos afiados como tesouras longe do alcance deles.


- Jacob Tremblay usou uma peruca nas cenas que seu personagem ainda tinha cabelo comprido.


- Emma Watson, Rooney Mara e Shailene Woodley foram consideradas para o papel de Joy. Woodley inclusive foi uma das finalistas antes de perder para Brie Larson.


- De acordo com várias entrevistas, o autor do livro no qual o filme se baseia afirma que a história original não foi baseada em nenhum evento real.




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Estreias da Semana - 18/02/2016

(18 de fev. de 2016)



Confira, em destaque, as estreias desta quinta-feira a seguir:


Boneco do Mal

Greta é uma jovem americana que aceita um trabalho como babá em uma pequena vila inglesa. Porém, o garoto de 8 anos de quem ela tem que cuidar é, na verdade, um boneco de quem o casal cuida como se fosse um menino de verdade, como uma forma de lidarem com a morte do filho, ocorrida 20 anos antes. Após violar uma lista de regras do garoto, uma série de eventos inexplicáveis transformam a vida dela em um pesadelo.

Horror / Suspense - (The Boy) EUA / China / Canadá, 2016.

Direção: William Brent Bell.
Roteiro: Stacey Menear.
Elenco: Lauren Cohan, Rupert Evans, James Russell, Jim Norton, Diana Hardcastle, Ben Robson, Jett Klyne, Lily Pater, dentre outros.

Duração: 97 min.
Classificação: 14 anos.


Horas Decisivas

Em 1952, uma grande nevasca leva uma plataforma de petróleo a se rachar, lançando 84 tripulantes ao mar. Enquanto a tempestade dificulta a sobrevivência do grupo, uma equipe de guardas costeiros tenta resgatar as vítimas.

Ação / Drama - (The Finest Hours) EUA, 2016.

Direção: Craig Gillespie.
Roteiro: Scott Silver, Paul Tamasy e Eric Johnson.
Elenco: Chris Pine, Casey Affleck, Ben Foster, Eric Bana, Holliday Grainger, John Ortiz, Kyle Gallner, John Magaro, Graham McTavish, Michael Raymond-James, Josh Stewart, Beau Knapp, Abraham Benrubi, dentre outros.

Duração: 117 min.
Classificação: 12 anos.


13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi

Baseado em fatos reais, o longa conta a história de um grupo de seis soldados privados que trabalham num complexo da CIA em Benghazi, na Líbia, em 2012. Em um aniversário dos atentados do 11 de setembro, eles precisaram defender um posto diplomático que recebe a visita de um embaixador americano, e que, óbviamente, será um alvo de terroristas.

Ação / Drama / Guerra / Suspense - (13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi) EUA, 2016.

Direção: Michael Bay.
Roteiro: Chuck Hogan.
Elenco: John Krasinski, James Badge Dale, Pablo Schreiber, David Denman, Dominic Fumusa, Max Martini, Alexia Barlier, David Costabile, Peyman Moaadi, dentre outros.

Duração: 144 min.
Classificação:


O Quarto de Jack

Joy e seu filho Jack vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick, que os mantém em cativeiro. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade.

Drama / Suspense - (Room) Canadá / Irlanda, 2015.

Direção: Lenny Abrahamson.
Roteiro: Emma Donoghue.
Elenco: Brie Larson, Jacob Tremblay, Sean Bridgers, Wendy Crewson, William H. Macy, Joan Allen, Cas Anvar, dentre outros.

Duração: 118 min.
Classificação: 14 anos.


O Abraço da Serpente

Théo é um explorador europeu que conta com a ajuda do xamã Karamakate para percorrer o rio Amazonas. Gravemente doente, ele busca por uma lendária flor que pode curar sua enfermidade. 40 anos depois, a trilha de Théo é seguida por Evan, outro explorador que tenta convencer Karamakate a ajudá-lo.

Drama / Aventura - (El Abrazo de la Serpiente) Colômbia / Venezuela / Argentina, 2015.

Direção: Ciro Guerra.
Roteiro: Ciro Guerra, Jacques Toulemonde Vidal, Richard Evans Schultes e Theodor Koch-Grunberg.
Elenco: Nilbio Torres, Jan Bijvoet, Antonio Bolivar, Brionne Davis, Yauenkü Migue, Nicolás Cancino e Luigi Sciamanna.

Duração: 125 min.
Classificação: 12 anos.


O Lobo do Deserto

O jovem Theeb inicia uma perigosa jornada junto a tribo beduína que vaga pelo deserto da Província de Hejaz, localizado no Império Otomano. O menino passa os dias brincando com o irmão mais velho Hussein. A vida dos viajantes muda com a chegada de Max e Marji, um oficial do exército britânico e seu guia. Eles pedem o auxílio do grupo para localizarem um poço romano que encontra-se em um perigoso território de caça.

Drama / Aventura - (Theeb) Emirados Árabes / Catar / Jordânia / Inglaterra, 2014.

Direção: Naji Abu Nowar.
Roteiro: Bassel Ghandour e Naji Abu Nowar.
Elenco: Jacir Eid Al-Hwietat, Hussein Salameh Al-Sweilhyeen, Hassan Mutlag Al-Maraiyeh e Jack Fox.

Duração: 100 min.
Classificação: a definir.


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Momento Trivia - Deadpool

(12 de fev. de 2016)



Confira alguns fatos e curiosidades sobre o filme:


- Ryan Reynolds e a equipe haviam filmado uma sequência de três minutos em 2012 a fim de convencer os executivos da Fox a bancarem o projeto. Quando a sequência foi revelado ao público em 2014, a resposta foi tão positiva que convenceu o estúdio a seguir adiante com a produção do filme.


- Tanto no trailer quanto no filme há uma fala em que Deadpool pede para que não produzam um uniforme esverdeado ou animado. Essa é uma referência ao Lanterna Verde, super-herói que Reynolds encarnou no odiado filme de 2011.


- No dia 1º de abril de 2015, Reynolds postou em seu Twitter que o filme teria classificação etária de 12 anos, o que irritou a muitos fãs. Sendo o dia da mentira, Reynolds retraiu a afirmação mais tarde, confirmando que o filme teria uma censura mais pesada, possibilitando eles a filmarem cenas mais violentas.


- Foi filmado em apenas 48 dias.


- O personagem já havia aparecido em X-Men Origens: Wolverine, interpretado pelo próprio Reynolds.


- Colossus, personagem dos X-Men, aparece no filme. Contudo, Daniel Cudmore que interpretou o mutante nos filmes de Bryan Singer recusou o papel em Deadpool pelo fato de só faria captura de movimento e seria dublado por outro ator.


- Os produtores já cogitam uma continuação, e a Fox apoia a iniciativa principalmente após o fracasso do recente Quarteto Fantástico e o abandono de planos para uma continuação. É possível também que o filme faça crossover com o filme-solo de Gambit e futuras produções de X-Men.


- O uniforme criado para o filme tinha uma camada muscular que teve de ser removida pois Reynolds havia malhado tanto que seus músculos impediam que o uniforme coubesse em seu corpo.


- Ryan Reynolds ajudou a revisar o roteiro durante as filmagens, permitindo aos demais atores que improvisassem em alguns casos.


- Reynolds passou o último Halloween vestido de Deadpool ganhando admiração e apoio das crianças do bairro por onde caminhou. Confira logo abaixo:








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Estreias da Semana - 11/02/2016

(11 de fev. de 2016)



Confira, em destaque, as estreias desta quinta-feira a seguir:


Deadpool

Ex-militar e mercenário, Wade Wilson é diagnosticado com câncer em estágio terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.

Ação / Aventura / Comédia - EUA, 2016.

Direção: Tim Miller.
Roteiro: Rhett Reese e Paul Wernick.
Elenco: Ryan Reynolds, Karan Soni, Ed Skrein, Michael Benyaer, Stefan Kapicic, Brianna Hildebrand, Style Dayne, Kyle Cassie, Taylor Hickson, T.J. Miller, Morena Baccarin, dentre outros.

Duração: 108 min.
Classificação: 16 anos.


Um Suburbano Sortudo

Denílson é um simples camelô do subúrbio, mas sua vida muda quando seu até então desconhecido pai biológico morre, deixando para ele todo o seu legado milionário. Junto com a fortuna, porém, Denílson herda também a família insatisfeita e envididada do falecido, que fará de tudo para colocar as mãos nessa herança.

Comédia - Brasil, 2016.

Direção: Roberto Santucci.
Roteiro: Roberto Santucci.
Elenco: Rodrigo Sant'anna, Carol Castro, Stepan Nercessian e Victor Leal.

Duração: 110 min.
Classificação: 14 anos.


Brooklin

A jovem irlandesa Ellis Lacey se muda de sua terra natal e vai morar no Brooklyn para tentar realizar seus sonhos. No início de sua jornada nos EUA, ela sente falta de sua casa, mas vai se ajustando aos poucos até que conhece e se apaixona por Tony, um bombeiro italiano. Logo, ela se encontra dividida entre os dois países, entre o amor e o dever.

Drama / Romance - (Brooklyn) Canadá / Irlanda / Inglaterra, 2015.

Direção: John Crowley.
Roteiro: Nick Hornby.
Elenco: Saoirse Ronan, Jim Broadbent, Julie Walters, Jessica Paré, Emory Cohen, Eileen O'Higgins, Emilt Bett Rickards, dentre outros.

Duração: 113 min.
Classificação: 12 anos.


A Garota Dinamarquesa

Cinebiografia de Lili Elbe, que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco, o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda e sua descoberta como mulher.

Drama / Romance / Biografia - (The Danish Girl) EUA / Inglaterra / Bélgica / Dinamarca / Alemanha, 2015.

Direção: Tom Hooper.
Roteiro: Lucinda Coxon.
Elenco: Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Adrian Schiller, Amber Heard, Ben Whishaw, Matthias Schoenaerts, Pip Torrens, dentre outros.

Duração: 119 min.
Classificação: 14 anos.



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Dissecando O Regresso

(5 de fev. de 2016)



Como muitos devem estar sabendo, O Regresso, o mais novo filme de Alejandro González Iñárritu está recebendo inúmeros elogios da crítica e do público, além de ser um fortíssimo candidato a dominar a premiação do Oscar neste ano.


Há diversos motivos por trás do sucesso do filme. Vamos dar uma olhada por trás desta produção.


Em primeiro lugar, falemos sobre Leonardo DiCaprio. Ninguém duvida de sua capacidade como ator, estrela e protagonista. Há muito tempo que DiCaprio mostrou do que é capaz, atuando nos filmes mais aclamados e dando tudo de si em cada papel. O rostinho bonito que atraiu o público em Titanic há quase 20 anos evoluiu e produziu obras inesquecíveis, firmando parcerias de longa data com cineastas como Scorsese.


Existe um único porém nessa análise: DiCaprio jamais levou o Oscar de Melhor Ator.


Ele já levou Globos de Ouro, SAG Awards, e diversas outras premiações. Inclusive, já fora indicado várias vezes ao Oscar pela maioria dos papéis nos últimos anos, mas sempre perdera por um fio. Vale lembrar que DiCaprio como celebridade nunca foi uma pessoa extrovertida que demonstrasse ego ou arrogância. Dá para ver que ele preza tanto a integridade e a dedicação que ser premiado seria quase secundário. Mas se pararmos para ver as performances de DiCaprio (principalmente nas que ele grita a inúmeros decibeis, 90% dos casos) dá para ver que ele deseja ser reconhecido por isso.


Será que este será o ano de DiCaprio no Oscar. Verdade seja dita, ele nadou em rios congelantes. Não consigo imaginar outro ator dando um esforço maior (a não ser que dê uma de Christian Bale e perca 40 quilos, arriscando a própria saúde, para um papel).


Vejamos outro motivo pelo qual o filme tornou-se tão conhecido. A dificuldade das filmagens.


Iñárritu decidiu filmar a história cronologicamente num período de 80 dias no Canadá, aproveitando o inverno. De acordo com relatos, a filmagem foi um verdadeiro inferno com membros da filmagem sendo despejados ou abandonando o projeto. Iñárritu supostamente barrou a entrada do produtor Jim Skotchdopole no set (este não soube conjugar as demandas da produção). Além disso, o tempo rigoroso dificultou as filmagens, e o fato delas serem feitas em cronologia com o roteiro causaram mais entraves ainda.


Resumindo, o filme sofreu atrasos gigantescos, o que acabou interrompendo as filmagens porque ao passar do prazo, a neve no Canadá derreteu.


Eles tiveram de relocar para outro país que tivesse as mesmas condições climáticas. Nesse caso, foram para a Terra do Fogo, no extremo sul da Argentina. Isto, por consequência, fez com que o orçamento estourasse todos os limites estabelecidos.


Grandes produções sempre geram complicações, e estúdios de cinema toleram a maioria delas. Contudo, a tolerência some quando o assunto é dinheiro e tempo. Se fosse um diretor desconhecido desperdiçando tempo e dinheiro, já teria sido substituído. Isso mostra como depositam confiança na visão de Iñárritu.


Outro ponto fortíssimo do filme (além, óbviamente, de ter o protagonista atacado por um urso) é a magnífica direção de fotografia. Emmanuel Lubezki já é conhecido por seu trabalho em filmes como A Árvore da Vida. Inclusive já levou dois Oscars por fotografia (e deverá levar por este também).


Só que numa era em que diretores lutam pela preservação da película - dentre eles Tarantino e Christopher Nolan - Iñárritu e Lubezki mostraram que é perfeitamente possível produzir uma obra de arte audiovisual repleta de profundidade e atmosfera filmando apenas com câmeras digitais. Além disso, eles procuraram utilizar apenas luz natural durante as filmagens, abrindo mão de artifícios como refletores e lâmpadas. Além disso, eles utilizaram lentes superangulares, criando uma sensação vertiginosa. Isso, junto com a coloração fria, os ângulos promovendo a grandeza da selva, mais a direção de arte cria uma experiência congelante e inesquecível. Se você vê o filme num cinema de tela grande, você percebe tudo isso.


O Regresso encontra-se nos cinemas. Vale a experiência. Confira o trailer abaixo:






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Estreias da Semana - 04/02/2016

(4 de fev. de 2016)



Confira, em destaque, as estreias nos cinemas desta quinta-feira a seguir:


O Regresso

1822. Hugh Glass parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald, que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança.

Aventura / Drama / Suspense / Western - (The Revenant) EUA, 2015.

Direção: Alejandro González Iñárritu
Roteiro: Mark L. Smith e Alejandro González Iñárritu.
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Domhnall Gleeson, Will Poulter, Forrest Goodluck, Paul Anderson, Kristoffer Joner, Joshua Burge, Robert Moloney, Christopher Rosamond, Lukas Haas, dentre outros.

Duração: 156 min.
Classificação: 16 anos.


Tirando o Atraso

Poucos dias antes do seu casamento com a controladora filha do seu chefe e prestes a se tornar sócio no escritório de advocacia, o certinho Jason Kelly é incumbido de conduzir a contragosto seu desbocado avô Dick, um assanhado ex-general do Exército que acabou de ficar viúvo, até Boca Raton, na Flórida.

Comédia - (Dirty Grandpa) EUA, 2016.

Direção: Dan Mazer.
Roteiro: John Phillips.
Elenco: Robert De Niro, Zac Efron, Zoey Deutch, Aubrey Plaza, Jason Mantzoukas, Dermot Mulroney, Julianne Hough, dentre outros.

Duração: 102 min.
Classificação: 16 anos.


A Escolha

Travis Parker tem uma vida confortável, um bom emprego, amigos leais e uma casa em uma pequena cidade costeira. Ele busca viver plenamente e acredita que um relacionamento sério limitaria este estilo de vida. Isso até que Gabby Holland se muda para a casa do lado. Mesmo tendo um namorado, ela o instiga logo de cara e faz com que os dois se entreguem a uma relação que nenhum deles esperava.

Drama / Romance - EUA, 2016.

Direção: Ross Katz.
Roteiro: Bryan Sipe.
Elenco: Alexandra Daddario, Teresa Palmer, Benjamin Walker, Maggie Grace, Tom Welling, Tom Wilkinson, Noree Victoria, Niki Davis, dentre outros.

Duração: 111 min.
Classificação: 12 anos.


Tangerine

Assim que sai da prisão, a prostituta transexual Sin-Dee descobre através de sua melhor amiga que o namorado Chester está saindo com outra pessoa, uma mulher cisgênero. Sin-Dee decide encontrar os dois e puní-los pela traição.

Comédia / Drama - EUA, 2015.

Direção: Sean Baker.
Roteiro: Sean Baker e Chris Bergoch.
Elenco: Kitana Kiki Rodriguez, Mya Taylor, Karren Karagulian, Mickey O'Hagan, James Ransone, Alla Tumanian, Luiza Nersisyan, dentre outros.

Duração: 88 min.
Classificação: 16 anos.


Filho de Saul

1944, campo de concentração em Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. Saul é um judeu obrigado a trabalhar para os nazistas, responsável por limpar as câmaras de gás após a morte de seus compatriotas. Em meio a tensão do trabalho, ele reconhece o corpo de seu filho dentre os mortos.

Drama - (Saul Fia) Hungria, 2015.

Direção: László Nemes.
Roteiro: László Nemes e Clara Royer.
Elenco: Géza Röhrig, Levente Molnár, Urs Rechn, Todd Charmont, Jerzy Walczak, Sándor Zsótér, dentre outros.

Duração: 107 min.
Classificação: 14 anos.


Epa! Cadê o Noé?

O fim do mundo está chegando com uma enchente. Uma arca é construída para salvar os animais. Contudo, Dave e seu filho Finny, um par de Nestrians desajeitados, são excluídos. Eles são colocados às escondidas dentro da arca graças a Leah e sua filha, dois Grymps. Entretanto, a curiosidade das crianças as levam para fora da arca. Agora, os pais devem ir atrás deles antes que a inundação chegue.

Animação / Aventura - (Ooops! Noah is Gone...) EUA / Alemanha / Bélgica / Luxemburgo / Irlanda, 2015.

Direção: Toby Genkel e Sean McCormack.
Roteiro: Toby Genkel, Mark Hodkinson, Richie Conroy e Martheinn Thorisson.
Elenco: Callum Maloney, Tara Flynn, Dermot Magennis, Ava Connolly, Paul Tylak, dentre outros.

Duração: 87 min.
Classificação: Livre.


Posted in 0 comentários Postado por Eduardo Jencarelli às 10:53