Resgatando tradições do cinema

(8 de mar. de 2016)



Quem ainda se lembra da época em que filmes tinham aberturas musicais?


Antigamente, vários filmes praticavam esse método, com pleno som instrumental dominando a sala antes mesmo do filme começar (antes mesmo dos créditos). A tela permanecia escura, assim como as luzes da sala. A idéia era induzir o espectador no clima que o compositor e o diretor desejavam criar. Essas sequências musicais também eram características da época em que filmes tinham intervalos no meio das sessões.


E não é uma prática exclusiva do cinema, já que ela existe há séculos em outras formas de arte como a ópera e o teatro. E é uma oportunidade a mais para o espectador apreciar a obra de compositores e orquestras sinfônicas. A dedicação que vai nesse processo de criação é inestimável.


Infelizmente, essa prática acabou sumindo dos filmes. Até porque, isso significava 4 ou 5 minutos a mais de filme, algo que nenhum exibidor tolera hoje, preferindo sessões mais curtas. E eles preferem preencher o período inicial antes do filme com trailers e anúncios.


Apesar do fim dessa tendência, ainda existem alguns casos de cineastas buscando manter a tradição. Tanto que Tarantino utilizou-se deste recurso na versão 70mm de Os Oito Odiados, preenchendo as salas de exibição com a melodia de Ennio Morricone.


Confira abaixo as aberturas musicais de vários filmes clássicos. Esquente uma pipoca, feche as cortinas, apague as luzes e aumente o volume:



King Kong (1933)



















E o Vento Levou (1939)



















Os Dez Mandamentos (1956)



















Ben-Hur (1959)



















Spartacus (1960)



















Lawrence da Arábia (1962)



















Doutor Jivago (1965)





2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)



















Jornada nas Estrelas - O Filme (1979)



















Posted in Postado por Eduardo Jencarelli às 11:26  

0 comentários:

Postar um comentário