De Volta para o Futuro

(21 de out. de 2015)



21 de outubro de 2015. Estive esperando essa data desde que assisti a De Volta para o Futuro - Parte 2 pela primeira vez.


Hoje estamos comemorando a data em que Marty McFly e Doc Brown chegaram quando viajaram para o futuro no primeiro ato do segundo filme. O legal de mostrar um futuro tão próximo é o fato de que a maioria do público pode esperar para ver esse dia chegar.


Até mesmo Christopher Lloyd, o lendário Doc Brown, continua vivo fazendo filmes, e tendo o privilégio de presenciar este acontecimento (o ator faz 77 anos amanhã, 22 de outubro).


O mais legal desse retrato do futuro é que ele parecia bastante plausível. Ao contrário de distopias excessivas como a Los Angeles de 2019 vista em Blade Runner, a Hill Valley do filme de Robert Zemeckis parece uma versão levemente atualizada da cidadezinha que já conhecíamos no primeiro filme, tanto no presente quanto no passado.


Nesses últimos 30 anos, fizemos muitas previsões de quais invenções futuristas se concretizariam. Ficção inspira a muitos, mas como todos sabemos não corresponde à realidade. Nos últimos dois anos, tiveram várias iniciativas tecnológicas para que fizessem uma prancha flutuar de verdade. Ainda estão tentando....



Ao mesmo tempo, carros ainda não voam. Mesmo se montadoras conseguissem desenvolver a tecnologia necessária para converter os carros atuais, imagina a dor de cabeça que seria para legisladores criar leis de trânsito aéreo. São Paulo já sofre com o excesso de helicópteros e aviões em seu espaço aéreo. Imagina um excesso de carros dirigidos por gente pouco qualificada (fato que já vivenciamos diariamente no asfalto).


Ainda não conseguimos criar uma mini-pizza que cresça dentro do forno hidratante para alimentar uma família inteira. Tampouco pegou a moda dos jovens usarem calças jeans com os bolsos virados para fora. E nada de tênis com cadarços que amarram sozinhos ou um casaco que seca sozinho e muda de tamanho de acordo com o usuário. Por outro lado, temos o Kinect, que permite ao público jogar videogame sem ter que usar as mãos (pelo menos uma profecia do roteiro se concretizou).


Além disso, nada impede alguém de lançar um Almanaque dos Esportes catalogando todas as vitórias de jogos. Desde que ninguém invente uma máquina do tempo e volte para fazer apostas ganhando uma fortuna e mudando drasticamente a linha do tempo.


E Tubarão não chegou a ter 18 continuações. Apenas três (felizmente).


Todavia, é um prazer estar aqui hoje tendo essa visão repleta de perspectiva. Foi uma trilogia que cativou o público e gerou muito debate quanto a verossimilhança de um futuro tão próximo. Somos gratos a Robert Zemeckis, Bob Gale, Christopher Lloyd, Michael J. Fox, e todo o elenco e equipe por terem feito esses filmes, dando tudo de si e inspirando tanta gente interessada em descobrir o que poderá vir nos próximos 30 anos e além....


Posted in Postado por Eduardo Jencarelli às 11:32  

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